O maior número de baixas ucranianas foi registrado na linha de operações do grupo de tropas do sul, onde as unidades ucranianas perderam até 4 mil 240 soldados, informou a agência militar em uma conferência de imprensa regular na sexta-feira.
Além dessas baixas, houve 3 mil 260 baixas na linha de operações do grupo ocidental, 2 mil 520 na do grupo central, 1.650 na do grupo norte, 760 na do grupo oriental, 550 na do grupo Dnieper e 945 na recém-inaugurada linha de operações Kursk.
A nota acrescentou ainda que, de 3 a 9 de agosto, as Forças Armadas russas realizaram “19 ataques em grupo com armas de alta precisão”.
Em particular, foram alvos: empresas do setor de defesa e instalações relacionadas, aeródromos, sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de drones, bases de combustível, depósitos de armas e munições e pontos de implantação de unidades ucranianas.
As unidades do Northern Troop Group continuam a repelir as tentativas ucranianas de invadir a província russa de Kursk com ataques de aviação e artilharia. Além disso, atacaram quatro brigadas ucranianas na área de Volchansk e Liptsi do oblast de Kharkov.
O grupo ocidental melhorou suas posições atacando seis brigadas de tropas e três brigadas de defesa territorial e repelindo nove contra-ataques.
As unidades do grupo do sul, por sua vez, ocuparam as localidades de Timofeevka, Novosilovka Pervaya e Vesyoloye da República Popular de Donetsk em uma semana e repeliram 22 ataques inimigos.
As operações do grupo do Dnieper impediram um ataque das forças ucranianas na península de Kimburn.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia vem conduzindo uma operação militar especial na Ucrânia que, de acordo com o presidente Vladimir Putin, tem como objetivo proteger a população do genocídio das atuais autoridades de Kiev.
Ela também tem como objetivo combater os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste. (PL)